Poema de Jackeline Moreira
E quando a madrugada cessa todos os sons
O lençol treme ao compasso da dança dos sentidos
La fora os justos dormem o sono dos bons
E nós comemoramos o quanto é bom sermos perdidos
A pele na pele que causa arrepio... excitação...
É a mesma que treme sem frio de puro prazer
É a estrada que a língua passeia sem direção
Descobrindo todos os sabores a se conhecer
E assim, a dança da noite se envolve em inconfessáveis pecados
E quem se importa se o céu e o inferno são vizinhos de quarto?
Para mim o paraíso é me entregar aos desejos mais recriminados
Ouvir insultos provocados enquanto as mãos viajam no tato...
O cheiro e toque, beijos que queimam... excita, enlouquece!
Te provoco todas as sensações mais frenéticas e excitantes
Até o auge, o máximo, o corpo quente que estremece...
Dentro... somos uno, inteiros, entregues... amantes!
Jackeline Moreira