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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Um pouco de poesia para refletir



As poesias aqui postadas são de minha própria autoria, espero que gostem:

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I

A outra face da sociedade

Dia-a-dia estamos sendo observados
A sociedade nos cobra, nos critica, nos diminui...
E em troca não nos dá nada
Apenas regras e valores insanos
Nos educa ou nos marginaliza
E sofremos por causa da burocracia que nos faz morrer
Sem nunca ter vivido:

O reconhecimento ficou para os mortos
A política para os corruptos
Os cidadãos de bem estão presos
E os marginais estão no lucro

Roubam nossas famílias
Iludem nossas filhas
Levam nossos filhos cativos na guerra
Homens loucos não respeitam suas próprias regras
Liberdade que nos falta nesta terra
Sofremos por não podermos ser felizes!

Cadê a justiça?!!!
Ah!... Tá condenando o pobre em favor do rico!
Justiça de justiça só tem o nome
Há pessoas milionárias
Enquanto outras passam fome
E alguns nem tem um nome
E morrem sem existir
Essa é a sociedade que nos cobra e nos condena?
-
Cadê os direitos?
-Ah! Devem estar mofando na gaveta da mesa da presidência!
Só nos resta temer o futuro e lutar pelo presente
Pois se baixamos nossas cabeças
Corrompemos nossas mentes.

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II


Onde vamos parar?

Ao sairmos nas ruas
Pessoas semi-nuas
Pregando a violência
Usando sua inteligência
Para fazer o mal
E eu pergunto ao tal
Onde vamos parar?
Com essa maldade,
Com a falsidade,
De quem não tem imaginação
E acaba virando ladrão
Ou então vendendo seu corpo?
Onde vamos parar?
Se o mundo não enxergar
Que tem gente passando fome
Que não tem nem mesmo um nome
Pra gente os chamar?
Se aqui a tolerância inexiste
E a justiça acaba antes de começar?
Onde vamos parar?
Se o mundo não tem Deus
Nem algo pra acreditar
Que faça com que mude de idéia
E aprenda a si valorizar?
Mudar, melhorar o mundo
É uma missão de todos
Devemos colaborar.

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III


Pagode do exílio acerca dos saudosos sabiás


Terra que não tem mais palmeiras
E os sabiás morreram engasgados na poluição,
Onde o exílio virou opção de quem quer sobreviver.
Terra de políticos corruptos, marginalização,
Terra em que se canta
É de vazio – o estomago do cidadão.
E lá de cima do imenso céu,
Não dá pra enxergar, da primeira classe de um avião.
As palmeiras, os sabiás, a esperança...
Morreram de desilusão.
Nos resta apenas olhar pro passado,
Temer o futuro,
Mas nunca, baixar a cabeça pra situação,
Pra que não nos culpem
Dessa imoralidade
Ou de não ter lutado,
Por nossa rica nação.

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Autora: Jackeline Moreira

Um comentário:

  1. Nossa.. muito bonita as poesias,,
    retratam muito bem a vida do brasileiro e tambem da populacao mundiao.
    fome:
    "È de vazio - o estomago do cidadão."

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